No fim, haverá apenas caos. A já antológica frase recitada por Kratos, se referindo à história representada na franquia God of War, também serve para definir o clima que cerca o terceiro capítulo da saga, que promete ser maior e melhor do que nunca. Esta semana, as primeiras informações concretas a respeito de GoW3 foram disponibilizadas pela Sony.
Confira!Os objetivos da equipe
É inegável que este terceiro título está cercado de enormes expectativas. Afinal de contas, é o primeiro da série para esta geração de videogames e os outros dois games para o PS2 foram aclamados por todos como excelentes. Ao que parece, no entanto, o diretor Stig Asmussen parece disposto a não desapontar, liderando o time – que já trabalhou nos jogos anteriores da franquia – à criação de uma experiência que, segundo suas próprias palavras, definirá o gênero de ação na indústria do entretenimento eletrônico.
De acordo com o diretor, as características que os desenvolvedores buscam explorar em God of War 3 podem ser definidas em alguns elementos: fechar a série de forma grandiosa, expor uma jogabilidade impressionante e dar uma sensação de eventos em larga escala. Após o fim de GoW2, testemunhamos Kratos dirigindo-se ao Monte Olimpo juntamente com os Titãs para levar o conflito diretamente à morada dos deuses. E é neste aspecto – Titãs – que grande parte deste terceiro capítulo será focado.
Um aumento considerável do escopo do game
Os níveis do jogo agora não precisam mais ser necessariamente em locais convencionais. É possível que o semideus lute em cima de um titã, com o movimento deste último influenciando o ambiente onde ocorrem os combates. Este conceito inovador promete proporcionar uma experiência completamente diferente em termos de jogos de ação.
Além disso, Kratos adquire novas habilidades. Uma delas é a de se “montar” nos inimigos. É possível, por exemplo, pular em cima de um cíclope e – através de golpes em locais bastante sensíveis – fazê-lo se debater e arremessar longe oponentes menores. Esta nova característica pode ser utilizada também para locomover-se, ao pular de uma harpia para a outra de forma a alcançar um local remoto.
Outra novidade é o fato de que será possível trocar de armas a qualquer momento durante combos, além de torná-las mais atrativas através de maior personalização dos diversos modos de combate. Também estão presentes novos tipos de golpes e de movimentos, como agarrar um adversário e utilizá-lo como arma – seja para abrir caminho, arremessá-lo ou simplesmente para eliminá-lo de forma mais brutal.
Vale ressaltar que, independentemente de qualquer outra coisa, o jogo está muito maior. Em todos os sentidos. Os cenários foram expandidos – um exemplo é de que o Medusa Lair de GoW2 cabe na palma da mão de um titã – os movimentos estão mais estrondosos, a quantidade de inimigos foi aumentada incrivelmente. Tudo para dar a sensação de que é realmente uma guerra que está ocorrendo no Olimpo, reavivando a rivalidade entre Deuses e Titãs da mitologia grega clássica.
Para complementar estes elementos básicos que serão utilizados na transição da série para a nova geração estão uma série de outros que diversificam e definem o estilo da franquia. Foram mostrados – através de uma demo exposta em um evento de imprensa da Sony – várias situações do jogo que não simplesmente a pancadaria generalizada; embora esta se faça presente de forma irrestrita no título.
Desde um pequeno chefe de nível, uma Quimera, até um túnel de vento que deve ser navegado utilizando-se das asas de Ícaro, tudo reforça a existência de desafios variados inerentes a um título com a marca God of War. Lembrando que a brutalidade permeia também os quebra-cabeças existentes: para encontrar uma passagem secreta, Kratos deve arrancar a cabeça do deus Helios e utilizá-la como lanterna. Ouch.
Explorando os limites da plataforma
Os gráficos, como era de se esperar, passaram por uma grande transformação – para melhor – e servem para tornar o game muito mais imersivo. Além do tamanho colossal dos cenários, os diversos conflitos paralelos à saga do protagonista são retratados através de entulho que voa pelos ares, fumaça e poeira que levantam de construções destruídas, além dos combates entre outros personagens que ocorrem ao mesmo tempo em que nosso anti-herói persegue sua vingança.
Kratos em si está muito mais detalhado do que nunca. Os desenvolvedores não mediram esforços para torná-lo muito mais realista, com texturas incríveis que fazem com que até mesmo seus dentes sejam precisamente desenhados. O que, acoplado com uma maior exploração psicológica do semideus, tenta estabelecer o que o diretor chamou de “Kratos 3.0”.
Em suma, todos os bons elementos característicos da série estão presentes, da sanguinolência de batalhas épicas aos diversos desafios a serem completados. O “feedback” dos jogadores resultou em melhorias como o novo sistema de armas em combate. E já dissemos que tudo está muito maior? Pois é.
Agora é espera – mais do que ansiosamente – pela possibilidade de testar o game em algum momento futuro. Talvez os participantes da E3 tenham sorte suficiente para colocar as mãos em uma versão de teste durante a feira. Quem sabe... Ficamos babando nos trailers enquanto isso.
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